segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Uma Reportagem SIC de 04-11-2012


 A «Grande Reportagem» da SIC deste domingo pretendeu dar voz aos professores que ficaram no desemprego devido às recentes reformas aplicadas na Educação e às consequências que vão ter no ensino público.


Os cortes no Orçamento da Educação de 2012, na ordem dos 600 milhões de euros, deixaram milhares de professores sem trabalho e o ensino mais pobre.
A reportagem acompanha a vida de vários profissionais que viram as suas vidas mudadas de um ano para o outro graças às novas medidas aplicadas na educação, em especial os professores de EVT, Educação Visual e Tecnológica: o grupo de docentes mais afetado pela reforma liderada pelo Ministro da Educação, Nuno Crato.
Todas as medidas desastrosas que têm vindo a ser tomadas estão a por em causa o futuro da Escola Pública... não haverá dúvidas!!!!?????

segunda-feira, 4 de junho de 2012

JUNTAM-SE ESCOLAS COMO EMBALAGENS DE FIAMBRE


Secretário de Estado de Cavaco Silva critica política educativa

“Juntam-se escolas como embalagens de fiambre”

Joaquim Azevedo, secretário de Estado do Ensino no segundo Governo de Cavaco Silva, teceu duras críticas à política educativa dos últimos anos. “Os mega-agrupamentos são a evidência do desnorte da administração central. Juntam-se escolas como embalagens de fiambre, aperta-se um pouco e cabe sempre mais uma”, afirmou o professor universitário na conferência ‘Autonomia e Inovação Curricular: Olhares Diferenciados’, organizada esta quarta-feira pela Comissão de Educação da Assembleia da República.

“Tanta precipitação, tanta falta de estudo, tanto autoritarismo”, criticou Azevedo, considerando que “a administração central não está disponível para abdicar do seu poder” e atribuir mais autonomia às escolas.
Helena Peralta, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, também foi muito crítica da forma como são feitas em Portugal as reformas curriculares. “Nos outros países europeus, as reformas curriculares são pensadas, estruturadas. Aqui mudamos porque sim. E isto, senhores representantes do povo, é um perigo”, avisou, dirigindo-se aos deputados de todas as bancadas parlamentares presentes, propondo “uma constituição para a Educação”. “Já temos a lei de bases mas não é cumprida, uma constituição obrigaria mais”, disse.
A deputada bloquista Ana Drago criticou a forma casuística como foi feita a revisão curricular: “O ministro Nuno Crato, como diz a música, teve um ‘feeling’, e trocou umas disciplinas por outras.”
Por seu lado, a deputada comunista Rita Rato exigiu a “urgente suspensão da revisão curricular”.
Inês Teotónio Pereira, do CDS-PP, depois de diversos intervenientes terem defendido que a revisão curricular vai levar ao despedimento de muitos professores, afirmou que “com o reforço da carga horária em disciplinas estruturantes até podem ser precisos mais professores”.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que assistiu à conferência, considerou “ridícula” a afirmação da deputada, frisando que “mesmo que entrem alguns professores por esta via, são muitos mais os que vão para a rua”.
Acácio Pinto, do PS, afirmou que “o Governo faz o discurso da autonomia das escolas mas revela um centralismo absoluto na acção”. Já Maria Ester Vargas, do PSD, considerou que a revisão curricular “foi uma decisão tomada de forma partilhada, após mais de 1600 contributos”.
Antes, já diversos intervenientes tinham criticado o Governo por não ter tido em conta os contributos apresentados.

In "Correio da Manhã" online de 04-06-2012

domingo, 3 de junho de 2012

 COMUNIDADE ESCOLAR DA MÃE DE ÁGUA NÃO BAIXARÁ OS BRAÇOS!!!!!

A escola de ensino básico da Mãe de Água, designada por EB1 Nº9, cresceu com o Agrupamento de Escolas  Paulo Quintela. Esta escola além de crescer com este agrupamento, também o fez crescer.
A EB1 Nº9 (Escola Básica da Mãe de Água) está, desde então, ligada como que por um cordão umbilical ao Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, porquanto ela, a escola e comunidade escolar, se identificam com o seu Projeto Educativo, o afinal Nosso Projeto Educativo, que se construíu e continua a construir em estreita sintonia pedagógica, organizacional e até “emocional”.
Toda a Comunidade Escolar da Mãe de Água, pais, alunos… não podem, de modo algum aceitar o corte intempestivo/incompreensível/desajustado deste cordão umbilical, quebrando a funcionalidade pedagógica e concertada de um todo de que esta escola faz parte, que só interesses políticos o justificam, interesses que esta comunidade escolar não comunga.
A Comunidade Escolar da Mãe de Água, está revoltada e, nomeadamente os pais e/ou Encarregados de Educação, que não foram tidos nem achados no processo, iniciaram já várias tomadas de posição, na cabal defesa dos seus anseios, reais e legítimos interesses e continuarão a  lutar até às ultimas consequências, nem que para tal, entre outras medidas, tenham que, em bloco, pedir a transferência dos seus educandos.




Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.


 É pois necessário mudar a sociedade, de modo a que as políticas de "interesse" de alguns dos seus elementos, tão desastrosas e desestabilizadoras, não destruam a educação e a sociedade.


A política deve estar ao serviço da Educação e não a Educação ao serviço da política. É certo que as duas se podem complementar quando há transparência e sentido de estado. O compromisso política-educação terá de atender às condições reais e objetivas, pois a educação deve ser tratada como política de Estado e não como política de cada governo ou de cada autarquia.


A Comissão de Pais da Escola da Mãe de Água - Bragança

Desabafo de um professor que gostava de ser professor.

Reorganização curricular 

Sinto que mais uma vez não se pega o touro pelos cornos? É assim a modos como uma pega de cernelha? Porque quanto ao Pré-escolar e ao 1ºCiclo nada de fundamental.
Transição obrigatória no 1º ano? Sim, continua a palhaçada. Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento? Sim, continua a palhaçada. Apoio ao Estudo para todos? Sim, continua a palhaçada com os EE a dizer que sim, que sim, que sim?
27 horas letivas! Sim que ao Apoio ao Estudo vão TODOS, que todos são filhos de gente! PCT? Sim, continua a palhaçada da burocracia. Monodocência coadjuvada, em expressões? Sim, continua a palhaçada? Apoios? Sim, continua a palhaçada da burocracia da articulação e mais planificações e relatórios e relatórios e relatórios dos relatórios, etc.? Das AEC s, do Apoio Educativo, da E. Especial, da coadjuvação, da articulação da atividade A com as restantes, da B com as restantes, das C com as restantes, da D com as restantes?
O 1º Ciclo é assim como um Aterro Sanitário da Educação! Tudo lá vai parar! Tudo quanto existe cai! É a própria gravidade pura! Não há tempo para o essencial! Não há tempo! É tudo Projeto: é o PNL, é o PAM, é o de E. Sexual, é o Ensino Exp. das Ciências, é o de F Cívica, é o de Área de Projeto, é o da CPCJ, é o do Centro de Saúde, é o da Biblioteca Municipal, é o da Câmara Municipal, é o da Proteção Civil, é o da articulação com o 2º Ciclo, é o da articulação com o 3º Ciclo, é o da articulação com o Secundário, é o da articulação com o Pré Escolar, é o da articulação com todos? E depois, planifique lá, faça esquemas e mostre lá como se articula cada um, com cada qual e cada um com as diferentes áreas curriculares disciplinares e com as áreas curriculares não disciplinares, e com as AEC s? E depois registe lá, também, os contatos Informais: com EE, com colegas, com e com e com e com? E depois, avalie lá o que planificou explanando toda a articulação: o que foi conseguido, o que não foi, o que fugiu à planificação, o que adaptou e porquê? O que introduziu e porquê? E depois faça lá umas grelhas com os resultados alcançados, um relatório? Corrido? Também. E já agora uns gráficos? E já agora mais do mesmo, mas, comparativos, período a período, e já agora compare lá com os resultados do ano passado? E já agora passe lá uns Inquéritos e faça lá o tratamento dos dados? E o relatoriozinho corrido? E já agora, não se esqueça de fazer a avaliação de cada atividade do PAA, de outras que surjam e de cada projeto com os seus alunos, pois existem documentos para o efeito?
Folhas para fotocópias, toner, etc. e tal é que não! E já agora, Não se atrevam a dizer que não! Não falo de ouvir falar: falo porque esta é a realidade! NÃO TENHO ESPAÇO, NÃO TENHO TEMPO PARA O ESSENCIAL. Estou farto! GOSTAVA DE SER SÓ PROFESSOR!

(via mail - autor desconhecido vs realidade bem conhecida.)

Quem não comunga desta realidade?!!!!!